terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tempos Inesquecíveis


O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Existem momentos que não dá para esquecer. É inexplicável!

            Quero, aqui, homenagear minhas queridas amigas, aquelas da turma do voleibol, lembram?

            Sim, minhas amigas, são tempos inesquecíveis que, por mais que queiramos não mais voltarão.

            1967 era a inauguração do Clube Beira Rio, então, as “poderosas” resolveram formar um grupo de voleibol e, com muita garra e vontade de jogar, lá fomos nós.

            Renate Fisher e Anamaria Bauer (a Anne Mari) foram as primeiras a se inscrever. Gildete Piazera e Elvira Bauer não deixaram por menos. Uma outra amiga querida que não quis ser identificada era muito educada e concordava com tudo (em termos). Marta Krause e Odila Moretti eram as “manda chuva”. Traudi Henschel entendia da coisa e dava as regras. As vizinhas Valmira Rath e Adelaide Ender (eu) não se largavam. Lilian Werninghaus, muito habilidiosa, jogava bonito. Gilian Hermann, sempre o centro das atenções, muito simpática e charmosa com aquele sotaque americano. Inês Jansen e Mirian Kuchenbecker não admitiam faltas em dias de jogos. Ingeburg Ruscka, a mais reservada, e hoje já habita o andar de cima, certamente está nos esperando para uma nova partida. Vá esperando, amiga. Ainda temos muito para fazer por aqui e vamos demorar!

            Voltando no tempo, eram as terças-feiras mais animadas, aquelas em que nos reuníamos para jogar vôlei e conversa fora, dávamos muitas risadas, que tempos bons! Levávamos nossos pimpolhos para o colégio e depois íamos para o Clube de Campo Beira Rio, onde brincávamos tanto no jogo quanto na famosa piscina, novinha em folha e, de cabelos molhados, corríamos para jogar e depois na lanchonete saborear as guloseimas. E as caipirinhas, lembram? Às vezes nos permitíamos, que delícia!

            E a competição de natação? Era muita emoção! Até medalhas rolaram para as mais habilidosas. Medalhas de ouro, prata e bronze. Claro que eu fiquei com a medalha de bronze, não escurece e nem desbota, hehe!

            Posso afirmar, com certeza, que todas nadavam muito bem e foram as minhas pernas longas que não me deixavam levar a medalha de ouro, medalha essa que foi parar nas mãos de outra colega que nem se lembra.

            E assim passaram-se os anos. Nossos filhos (os pimpolhos) cresceram, tornaram-se independentes e, nós mulheres, já na terceira idade, com muita dignidade, claro!

            Continuamos poderosas, assim dizem nossos maridos, às vezes elogiando, outras tirando um sarrinho, mas a verdade é que fomos e somos guerreiras, pois, após todas as batalhas, aqui estamos, lutando vida afora, ainda traçando metas, ainda erguendo brindes após cada vitória.

            Doces lembranças, doces e inesquecíveis amigas! deixo aqui um convite; que tal nos reunirmos um dia destes?

            Pode ser na minha casa!

            E depois na sua..................

            Na sua...............

            E na sua...................

 

Observação: De algumas colegas perdi o contato, por isso, peço desculpas se deixei alguém de fora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário