A nossa vida é feita de ciclos. O maior sinal de que um ciclo chegou ao fim é a falta de desafios e motivação. Eu, particularmente, passei por isto há pouco tempo, quando me submeti a uma cirurgia e, após, me senti desmotivada, parada, justo eu, uma pessoa “ligada na tomada”, sempre disposta a lutar. Não consigo imaginar alguém permanecendo por anos a fio sem assumir novos projetos, ou ter a sensação de que não há mais nada para aprender. No inicio foi muito difícil. Foi quando a minha filha me incentivou a buscar ajuda profissional.
Hoje faço Terapia Ocupacional duas vezes por semana, e posso dizer que consegui transformar as adversidades em caminhos que construo passo a passo, durante as sessões. Sou uma mulher feliz e traço metas a curto, médio e longo prazo.
Agora posso aconselhar o seguinte: vale à pena fazer um checklist básico; pergunte a si mesmo, você se sente desafiado e motivado na sua vida atualmente? Continua com poder de influencia na família, com amigos e no trabalho? Então responda estas três questões:
1. Ainda há o que aprender?
2. Existem perspectivas de crescer?
3. Você sabe para onde quer ir?
Sempre há o que aprender, estamos em constante desenvolvimento, e quando você não tem mais como crescer, mude de rumo e vá em frente, em busca de novos horizontes. Você não pode saber para onde quer ir, se não sabe onde está. Hoje eu sei disso, foi preciso um trabalho focado na minha história de vida, para que eu pudesse perceber o quanto tinha percorrido e, também, me dar conta das conquistas realizadas, dos obstáculos, das quedas e, finalmente, determinar onde eu estava “parada” e para onde queria ir. Agora eu quero e vou rumo ao sucesso pessoal, que é igual a ser feliz plenamente.
Afinal, interromper um ciclo sem arranhar a sua imagem, é resultado de um exercício constante de autoconhecimento. Assim, como na vida profissional, um indivíduo que passa muito rápido por várias funções e não completa o ciclo, ao ser cobrado depois por decisões estratégicas, não terá a maturidade para o tamanho de sua responsabilidade.
Para nós mulheres, a empreitada é ainda mais complicada, pois sabemos que, por natureza, a mulher é multitarefa. “Ela nunca abandona a função de dona de casa, mãe e esposa. Mesmo trabalhando fora. É da natureza feminina gerir várias coisas ao mesmo tempo. Por isso, empresas gerenciadas por mulheres acabam sendo menos turbulentas. O crescimento feminino a frente dos negócios é uma conseqüência do melhor gerenciamento das pessoas e dos clientes. Elas são mais atenciosas com a qualidade dos serviços que prestam, enquanto os homens estão mais voltados à inovação do produto e à conquista de novos mercados.
Conclusão: a empresa inteligente aposta em ambos para chegar ao pódio. Enquanto elas constroem caminhos, administram pessoas, se preocupam com a qualidade e valorização do cliente. Eles buscam inovar a tecnologia e abrir novas frentes de negócios.
Só não há oportunidade para quem gosta de procrastinar.
Vá em frente que a sorte te alcançaAdelaide Brunilde Dornbusch Ender.
