Até parece uma lagarta processionária, um vagão atrás do outro, já te pego, já te pego, mas nunca alcança.
Quase todo mundo tem alguma história engraçada ou saudosista com trens.
Hoje eu busquei este tema para falar a respeito de fluxo no trânsito. Os carros andam por aí ziguezagueando, muitos sem direção, alguns passeando e outros atrapalhando. Quem planejou as estradas de ferro é realmente muito inteligente, pois tanto os trens cargueiros, que são encarregados dos transportes, dos transportes, de produtos e materiais diversos, quanto os de antigamente que carregavam pessoas com destinos a várias cidades brasileiras, seguiam por entre colinas, atravessavam pontes e túneis, deixando seus passageiros contentes para depois voltar a buscá-los. Sem problemas com o fluxo, e olha que eram grandes, uma tripa de mais de 75 vagões.
A esses Engenheiros Ferroviários, a minha homenagem, homens sábios e valentes, pois em relação a acidentes, raros aconteciam.
Nossos engenheiros do trânsito precisariam tê-los conhecido, talvez com um pouco mais de sabedoria, e não falo aqui do “conhecimento técnico”, pudessem olhar além do agora e buscar ampliar a visão, considerando que uma cidade, com desenvolvimento acima da média, precisa de um planejamento a altura.
Sei que temos os profissionais adequados, mas é preciso traçar estratégias de ação e um plano tático específico, direcionando a um planejamento de curto-médio e longo prazo, oportunizando o escoamento do trânsito pesado das ruas centrais da cidade.
Não sou engenheira, nem quero ensinar a missa ao vigário, apenas uma conversa para incentivar nossos dirigentes a buscá-los, esses famosos engenheiros, que sei estão aqui bem pertinho, a espera de um convite para organizar o fluxo do nosso trânsito. Este que hoje é temido, muitos pensam duas vezes antes de sair de casa nos momentos de movimento.
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